DEATHCLEAN – Um Cadáver Pode Transmitir Doenças? Conheça a Resposta:
Uma das questões que os cidadãos acham que sabem a resposta, mas que na realidade não sabem. Infelizmente pouco se sabe e se conhece sobre a morte, sobre um cadáver, e em pleno século XXI ainda se pensa sobre estes temas de forma leviana. Apesar da morte ser algo do senso comum, ainda se estuda muito sobre o post-mortem.
Uma das afirmações que a literatura quer desmistificar é que os cadáveres não transmitem doenças. Afinal segundo o senso comum, pensa-se que se a pessoa está morta, não vai ser um hospedeiro, ou se tinha alguma doença a mesma perde força e não contaminará terceiros, quando morrer. Na verdade, os estudos têm revelado que cadáveres transmitem doenças e isto é importante ser considerado. Mesmo porque quem trabalha com a morte precisa de adotar procedimentos de segurança para não se contaminar.
Falaremos sobre este assunto mencionando alguns dos estudos realizados, incidindo especialmente na transmissão de SARS-CoV-2, Tuberculose, Hepatite e HIV:
Um estudo efetuado em 2002, na Faculdade de Medicina da Universidade de Ankara, na Turquia, em cadáveres, por serem o instrumento principal de trabalho para investigação das causas de morte por médicos-legistas, considerou que existem riscos de infeção para quem tiver contacto direto com os cadáveres, ou fluidos corporais dos mesmos, infetados pelas doenças da tuberculose, HIV e hepatite. Por os cadáveres serem considerados de risco, fazem recomendações na tomada de precauções ao nível da utilização de equipamento de proteção, durante as autopsias. E demonstram a importância da limpeza após a autopsia, do espaço onde esteve o cadáver, diminuindo assim os riscos de contaminação (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12209557/).
Em 2016, foi realizado um estudo na sala de autópsia do Gabinete de Medicina Legal de Teerão, Irão, onde foram analisados 1000 cadáveres. As análises efetuadas aos mesmos revelaram 47 casos de seropositividade para o HIV, 80 casos de seropositividade de Hepatite B, e 97 casos de seropositividade de Hepatite C. Por outras palavras, 2,6% dos cadáveres estavam infetados com HIV, 3,8% com Hepatite B, e 9% com Hepatite C. A taxa total de infeção foi de 15,5%. Sendo por isso considerado um risco preocupante para os patologistas e técnicos de autópsias (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29318049/).
Um estudo teve como objetivo determinar quanto tempo após a morte, poderia ser realizada uma autopsia a um corpo contaminado por HIV, por forma a diminuir o risco de contaminação. O presente estudo não permitiu determinar um momento após a morte em que uma autópsia pudesse ser realizada sem qualquer risco de contaminação pelo HIV, por o vírus do HIV se manter sempre ativo em alguns cadáveres. Concluiu-se que o adiamento das autópsias não eliminava o risco de contaminação pelo HIV (https://doi.org/10.1016/0379-0738(93)90093-P).
Um estudo efetuado no ano 2000, com 2 agentes funerários, revelou que durante a preparação/embalsamento do cadáver, os agentes funerários correm o risco de contrair tuberculose, devido à exposição durante a aspiração de sangue e outros fluidos corporais do cadáver, que resulta na geração de aerossóis potencialmente infeciosos (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10648766/).
Foi efetuado um estudo para tentar obter a resposta à questão: por quanto tempo o SARS-CoV-2 (covid-19) persiste num corpo? É uma questão difícil de responder, mas os estudos revelaram a presença do vírus em pessoas infetadas por mais de 5 meses. É também sabido que no vírus da gripe o RNA genómico poderá persistir durante décadas em corpos congelados (https://doi.org/10.1016/j.ijid.2021.03.052).
Um estudo efetuado em 2021, sobre a persistência do SARS-CoV-2 em cadáveres, revelou que esta dúvida ainda não ficou bem esclarecida, mas o que é certo é que os relatórios evidenciam que o SARS-CoV-2 sobrevive em múltiplos tecidos de cadáveres, vários dias após a morte, mesmo quando os corpos estão expostos a condições extremas de preservação post-mortem.
Dadas as evidências apresentadas nestes estudos, podemos concluir que espaços que contenham presença de sangue e outros fluídos corporais devem ser considerados locais de Risco Biológico. Os locais mais referidos na literatura como de maior risco de contrair alguma das doenças mencionadas, são os que efetivamente têm presença de cadáveres, são exemplos, ambulâncias, salas de preparação de corpos (funerárias), morgues ou salas de autópsias, hospitais, faculdades que efetuam estudos com cadáveres, e também incluímos aqui todos os locais que se encontram contaminados com sangue e outros fluídos corporais como habitações ou espaços onde tenham ocorrido um homicídio, suicídio ou uma decomposição.
A DEATHCLEAN é a única empresa especializada e certificada para intervir na limpeza e desinfeção de locais contaminados com sangue e outros fluídos corporais, incluem-se aqui, situações de homicídios, suicídios e decomposições, onde claramente após o levantamento do cadáver, são deixados para trás espaços contaminados com sangue que precisam de ser devidamente limpos. Assim como estes locais, todos os outros mencionados acima, são locais de intervenção habituais da DEATHCLEAN.
Estes locais são de elevado risco pois uma única e simples exposição pode causar de imediato uma infeção, a melhor maneira de reduzir o risco é prevenir a ocorrência da exposição à contaminação.
A literatura é bem clara, independentemente de ser um familiar, não detemos de todo o conhecimento respeitante às doenças que o cadáver possui. Todo e qualquer local que tenha sangue deve ser assim considerado de extremo risco para a saúde, sendo por isso importante a limpeza ser efetuada por uma empresa especializada e não por uma empresa de limpeza convencional/doméstica, que fará do seu caso uma experiência, podendo inclusive ter problemas respeitantes à parte legal, onde o sangue e outros fluidos corporais, são considerados como resíduos perigosos infeciosos, não sendo por isso legal a colocação deste resíduo no lixo comum, por ser crime ambiental. A DEATHCLEAN assume a responsabilidade sobre todo e qualquer resíduo de risco biológico proveniente da limpeza do local onde ocorreu a morte, autorizada a efetuar o transporte destes resíduos, em conformidade com a legislação em vigor, garantindo ao cliente o seu correto destino legal, ilibando-o de coimas pela incorreta deposição destes resíduos.
Desde 2008 no mercado português, oferece ao cliente uma vasta experiência nesta área, assim como de produtos e técnicas especializadas adequadas à contaminação. Dada a sua certificação a DEATHCLEAN é a única que permite garantir ao cliente que o espaço se encontra em segurança após a limpeza e desinfeção.
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